Pacto de vacinação.

Pacto de vacinação pretende ampliar imunizações contra o sarampo



Quase metade dos municípios não atingiu a meta de vacinar 95% do público-alvo. Medida pretende controlar surto da doença
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, propôs aos gestores de saúde dos estados e municípios um novo pacto pela vacinação no País. A ideia é conter os surtos de doenças já erradicadas, como o sarampo. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14).

Nesse sentido, a pasta orienta que os horários de atendimento dos postos de saúde sejam adaptados à rotina da população. Creches e escolas também devem ser mobilizadas para reforçar e assegurar a vacinação. Há ainda a necessidade de alertar aos pais sobre a responsabilidade de atualizar a caderneta de vacinação das crianças.

Cenário

Segundo dados do Ministério da Saúde, 49% dos municípios não atingiram a meta de vacinar 95% do público-alvo contra a doença. A situação é alarmante sobretudo em cidades do Amazonas, Roraima e Pará, onde o vírus está circulando.

A vacinação é a estratégia mais eficaz para evitar a infecção. As doses são oferecidas gratuitamente  nos postos de saúde. É possível encontrar duas modalidades da vacina: a tetravalente e a trivalente, indicadas para os bebês de 15 meses de vida.

Ao longo do ano passado, 10,3 mil casos da doença foram confirmados, 90% deles no Amazonas. Neste ano, três infecções foram detectadas. Agora, além do tratamento, os técnicos do ministério também trabalham para identificar o padrão de circulação do vírus e assim determinar quais são as áreas mais vulneráveis.

Fonte: Ministério da Saúde

314ª Reunião Ordinária do CNS

Grupo de Trabalho (GT)


O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou nesta quinta-feira (14/02) a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para tratar sobre as especificidades da saúde indígena.

O GT será composto por representantes do Ministério da Saúde, Conass, Conasems, Conselho Nacional de Saúde (CNS) e Fórum de Presidentes de Conselhos Distritais de Saúde Indígena.

O anúncio  foi realizado durante a Reunião Ordinária da Comissão Intergestora Tripartite (CIT), que contou com a presença do presidente do CNS, Fernando Pigatto.
O assunto será tratado no plenário do CNS nesta tarde, na 314° Reunião Ordinária.


Seminário sobre Controle Social

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) participou de um seminário sobre controle social em Portugal. 



Especialistas de diversos países discutiram estratégias e ações para promover a participação dos cidadãos na definição das políticas de saúde no país europeu. O evento, realizado pelo Conselho Nacional de Saúde português, ocorreu no último dia 7 de fevereiro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Na ocasião, o CNS foi avaliado como referência em participação social na saúde.

Foto: Fundação Calouste Gulbenkian – Jornal O Comércio

Fonte: Conselho Nacional de Saúde

Cidadania.

16ª Conferência Nacional de Saúde.

Exercício da Cidadania.




"Muita gente acha que política é uma coisa e cidadania é outra, como garfo e faca, e não é. Política e cidadania significam a mesma coisa." Mario Sergio Cortella

Saúde Digital.

Vidas mais longas e saudáveis.

Com o mercado global de saúde digital crescendo, não é surpresa que gigantes como a Apple, entre tantas outras,  estejam disputando para se apoderar de uma fatia, ou melhor, do bolo inteiro, neste segmento Saúde Digital. 




Possuindo a dinheirama que possuem, eles têm a capacidade de contratar inúmeros médicos, engenheiros, técnicos, para trabalharem no desenvolvimento recursos tecnológicos e de saúde, o que lhes proporciona uma enorme vantagem de mercado, sem falar no prestígio que uma grande companhia inevitavelmente possui junto aos órgãos governamentais,, exemplo o FDS, levando facilmente adiante o processo e sua aprovação.


De acordo com a Revista FastCompany do mês de janeiro, a Apple está disposta a superar três grandes desafios da área de saúde: 

1-Gerenciamento da pressão arterial.
2-Controle do diabetes.
3-Ciência do sono.

A Apple está desenvolvendo um monitor de pressão sangüínea, capaz de monitorar os batimentos cardíacos, parecido com o que já faz o relógio que possuem no mercado, segundo o The Patent Office, que publicou uma patente da Apple em junho de 2018, descreve que o usuário sentiria um aperto no pulso, quando fosse detectado qualquer anormalidade, e outros novos recursos e sensores que permanecem em segredo.

Já o diabetes, a Apple quer definitivamente aposentar as agulhas,  furar o dedo, sangue, seria coisa passada, usaria um sensor de luz que iluminaria a corrente sanguínea no pulso do usuário para identificar moléculas de açúcar no sangue, alertando sobre as variações de glicose.

E em termos de ciência do sono no ano passado, a Apple comprou a empresa Beddit, que faz um sensor fino que desliza debaixo do colchão do usuário e pode detectar coisas como tempo de sono, frequência cardíaca, respiração, ronco e temperatura e umidade do quarto.

A Apple é apenas um exemplo das inovações tecnológicas na medicina que possibilitaram teoricamente, erradicar doenças e nos proporcionar vidas mais longas e saudáveis.

Entrevista ex-sertanista da Funai José Meirelles

"Acho que eles deviam é dar um curso para os índios do Brasil. Esse negócio de flechar missionário, eu acho ótimo". José Meireles


Em entrevista à BBC News Brasil, o ex-sertanista da Funai José Meirelles descreve episódios marcantes nos quase 50 anos que dedicou à proteção de povos isolados na Amazônia, como diálogo com indígena que o emboscou e o dia em ue teve de 'matar um índio para sobreviver'.




Quando Meirelles foi flechado, em 2004, já fazia 15 anos que ele vivia na base da Funai na confluência do igarapé Xinane com o rio Envira, responsável por vigiar um vasto território onde se estima haver três ou quatro etnias jamais contatadas.

Link: BBC

Como aliviar a cólica menstrual.


Desde criança, a jornalista Erika Kwiek convive com a dor da cólica. Já são 15 anos, aprendendo a conviver  com esta situação.



“Comecei a menstruar com oito anos e foi uma surpresa, porque ninguém esperava. Veio por uns cinco meses e parou. Com nove anos voltou e ficou todo mês. Com isso, chegaram as cólicas menstruais. Eram terríveis”, conta ela.

Por causa da idade, ela não podia tomar anticoncepcional e nem fazer exames invasivos para garantir um diagnóstico. A Erika chegava a desmaiar. Ela passou anos amenizando o sofrimento com medidas paliativas, como o uso de analgésicos e, aos 15 anos, começou a tomar anticoncepcional.

Aos 17, decidiu parar o anticoncepcional por conta própria, mas as dores voltaram com mais força. “Cheguei a perder vestibular. Estava no caminho e comecei a passar mal no transporte público. Tiveram que me levar correndo para o hospital. Resolvi voltar para o anticoncepcional, porque vi que é o único jeito que não passo tão mal”. Além do anticoncepcional, a jornalista toma remédio para aliviar as dores, principalmente na lombar.

Como aliviar a cólica?

O ginecologista e consultor José Bento deu algumas dicas:

Uso de anti-inflamatório.

Medicamentos que bloqueiam a menstruação.

Atividade física moderada – a liberação de endorfina age como analgésico.

Bolsa de água quente no pé da barriga – o calor melhora a inflamação.

Vitaminas (ômega 3 e complexo B).

Endometriose. O que é?

É uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.

Cólica é sintoma de endometriose?

A cólica é o sintoma mais importante da endometriose. Segundo José Bento, 60% das mulheres que têm cólica têm endometriose. Não é possível diferenciar uma cólica “comum” da cólica provocada pela endometriose.

Por isso, é importante ficar atenta aos demais sintomas:

Mudança no hábito intestinal ou urinário durante o ciclo menstrual.

Sangramento irregular – maior volume ou sangramento fora da menstruação.

Dificuldade para engravidar.

Dor durante a relação sexual.

Quando a endometriose é pequena, pode ser tratada somente com anticoncepcional ou bloqueio hormonal. Mas se a doença já estiver avançada, é preciso fazer videolaparoscopia para remover os focos da endometriose.