SUS: Galinha dos Ovos de Ouro.

Esta pergunta talvez você já ouviu. O SUS vai acabar?

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O SUS não Pode Morrer
Apesar de todas as dificuldades, recursos escassos, administração amadora, desmandos, desperdícios, boicotes e por aí vai, decretar a extinção do Sistema Único de Saúde, não é uma tarefa fácil assim.

A extinção do SUS, além de uma enorme perda para os Usuários, seria uma Gigantesca Catástrofe para o Estado e uma parada respiratória irreversível a muitas Empresas-Privadas.

Seria um golpe mortal Econômico e Político, destruiriam as engrenagens responsáveis por movimentar bilhões em capital.
"Participação Popular, este é o Remédio"Mesmo surgindo algum lunático determinado a tal proeza, se por ventura obtivesse êxito na primeira batalha, supondo que triunfasse vencendo a Constituição, teria logo a frente, (armada até aos dentes) o poderio do Capital Econômico, que na minha ofuscada visão, jamais permitiriam matar a “galinha dos ovos de ouro”.

Esse “SUS” que nós pobres conhecemos, não é o mesmo dos "ban-ban-bans" envolvidos nos meandros financeiros do gigante mercado de Saúde.

Muito pelo contrário, o deles não tem fila, não falta “dindin”.

O "SUS" deles é “Sombra e Água Fresca”.
Todo tratamento no "SUS" deles é de Alto Custo.

Este é mais um dos motivos determinantes no fortalecimento urgente da Participação Popular.

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As Mulheres, Ejaculam ou não?

Se sim, para que serve? Você sabe?

mulher
As Mulheres ejaculam?
Pesquisadores Franceses observaram este fenômeno, usando exames de ultrassom, e descobriram que o ejaculação feminina se origina na bexiga da mulher, que na realidade é uma de urina.
Alguns pequenos estudos sugerem que este líquido branco leitoso, misturado a urina vem das glândulas Skene, (pequenas estruturas que drenam para a uretra)
Helen Thomson - New Scientist

A comunidade médica acredita que essas glândulas são semelhantes à próstata masculina, embora diferem de forma e tamanho entre as mulheres. Quanto a funcionalidade e para que servem ainda é desconhecida.
A pesquisa abordou também, por que poucas mulheres, reagem desta forma, acreditam que talvez, pelo fato desta secreção ter como origem a próstata feminina, o tamanho e a forma tem relação com este fenômeno. Outra hipótese é "quando o parceiro sabe como fazer, a probabilidade é exponencialmente ampliada"
(fica a dica ai pra você, bacana)

direito dos usuários




Agentes Comunitários de Saúde Rotina com Excessiva Exposição Solar

Foto proteção em Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

Ações de Combate ao Mosquito Foto: Rodrigo Nunes/MS
Ações de Combate ao Mosquito Foto: Rodrigo Nunes/MS
Pesquisa feita através do Programa de Pós-Graduação em Oncologia e Ciências Médicas, pela Universidade Federal do Pará, sobre a foto proteção dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A conclusão dos pesquisadores indica que  os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) apresentam uma rotina semanal com excessiva exposição solar, mais de um terço dos (ACS) estão expostos por mais de 6 horas semanais ao sol..
Além disso, o horário de exposição ao sol de (55,4%) é entre 10 horas da manhã e 3 da tarde, horário que constitui o período em que a radiação solar é potencialmente mais prejudicial.

Grande parte das atividades dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) é feita fora do âmbito da Unidade de Saúde onde é o abrigo da equipe Saúde da Família, como sua principal atividade é externa, visitar os usuários, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) estão sujeitos às intempéries do ambiente, como o sol e a chuva.

Casa de Parto de São Sebastião Foto: Rodrigo Nunes/MS
Casa de Parto de São Sebastião Foto: Rodrigo Nunes/MS
Sabe-se que a radiação ultravioleta solar, além dos benefícios para a saúde, traz também diversos riscos, como o câncer de pele, o envelhecimento precoce e variadas lesões cutâneas.

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) alvo desta pesquisa, demonstraram conhecimento acerca dos riscos e das consequências negativas da exposição solar, 100%, dos ACS relataram algum entendimento dos malefícios desde o câncer ao próprio envelhecimento da pele. Entretanto, a presença desse conhecimento entra em conflito com o que relataram, poucos utilizam filtros solares e os que usavam ,faziam de maneira inadequada.

O Programa Saúde da Família (PSF), atual Estratégia Saúde da Família (ESF), multiprofissional é composta por, no mínimo, um médico, generalista ou de família, um enfermeiro, um técnico de enfermagem e pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

Os Comunitários de Saúde (ACS) atuam como mediadores, criando um elo de confiança entre a comunidade e a equipe multiprofissional da Unidade de Saúde. Grande parte das atividades dos ACS é feita fora do âmbito da unidade de saúde que abriga a equipe de Saúde da Família, estando eles sujeitos às intempéries do ambiente, como o sol e a chuva.

Sabe-se que a radiação ultravioleta solar, apesar de trazer benefícios para a saúde humana, traz também diversos riscos, como o câncer de pele, o envelhecimento precoce e variadas lesões cutâneas.

Relatório completo da pesquisa PDF Google Drive

"Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? É um lixo."

Sem Floresta. Não tem Vida.

"Quem é essa porcaria chamada Greenpeace. Isso é um Lixo. Isso é um Lixo."



Lamentável, extremamente lamentável, ouvir suas palavras presidente. Jornal Nacional 13/02/2020 Íntegra.
O Senhor expôs o que pensa sobre Movimentos não Governamentais assim como o nosso, com estas lamentáveis palavras.
Que Deus proteja o Brasil (o mundo e a todos).
Matéria exibida no Jornal Nacional na Rede Globo, Jair Bolsonaro - 38º presidente do Brasil - 57.797.847 votos (55,13%), deu está declaração lamentável.

Greenpeace é uma organização não governamental ambiental com sede em Amsterdam, nos Países Baixos, e com escritórios espalhados em mais de 55 países. Sede: Amsterdã, Países Baixos Fundação: 1971, Vancouver, Canadá Equipe: 2400 (2008) Ativos: 59,24 milhões USD (2015) Subsidiárias: Greenpeace USA, Greenpeace East Asia,

Fonte: Wikipédia.


Sarampo no Brasil 2019

Sarampo: Doença Viral, Aguda, Grave, Mata.  


mão de uma criança
Sarampo Mata
Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e o Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis (DEIDT/SVS) no Boletim epidemiológico 06 Sarampo 2019, publicado no mês de fevereiro de 2020.

Sábado Dia 15/Fevereiro/2020 42 mil postos de saúde abrem para vacinar crianças e jovens. Ministério da Saúde

“Não é possível termos um óbito sequer de uma criança ou em outra faixa etária por falta de vacinação. Por isso, convocamos todos os pais e responsáveis para garantir a vacinação. Essa é uma responsabilidade de todos” Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Foram confirmados no Brasil em 2019, 18.203 casos de sarampo, dos quais 15 chegaram a óbito, sendo 14 no estado de São Paulo e 1(um) no de estado Pernambuco no município de Taquaritinga do Norte. Do total de óbitos, oito eram do sexo feminino e dois casos eram vacinados contra o sarampo.


Seis óbitos (40%) ocorreram em menores de um ano de idade, dois (13,3%) em crianças de 1 ano de idade e sete (46,6%) em adultos maiores de 20 anos.


Dos 15 óbitos, oito (53,3%) tinham ao menos uma condição de risco ou morbidade. (Diabetes mellitus, obesidade, desnutrição, hipertensão arterial sistêmica, epilepsia, sequela de acidente vascular encefálico, Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS), leucemia linfocítica aguda, hepatite B, tuberculose e neurotoxoplasmose).


No ano de 2019, 526 municípios confirmaram casos de sarampo em 23 Unidades da Federação. O estado de São Paulo registrou o maior número de casos com 16.090 (88,4%) casos em 259 (49,2%) municípios, seguido dos estados do Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará.


A incidência por faixa etária nos locais onde ocorreram casos, é de 18,83 casos por 100.000 habitantes, crianças menores de um ano apresentam este indicador 11 vezes superior ao registrado na população geral, seguido pelas crianças de 1 a 4 anos com coeficiente de incidência de 48,31 casos por 100.000 habitantes.

As faixas etárias acima são, justamente, as mais suscetíveis a complicações e óbitos por sarampo.

A faixa etária de 20 a 29 anos, apesar de ter um coeficiente de incidência inferior (32,08 casos por 100.000 habitantes) àquele apresentado pela população de menores de 5 anos, é a que apresenta o maior número de casos confirmados.

Saber mais:

Boletim epidemiológico PDF Google Drive

Cinco Tecnologicas Bússolas irão Remodelar a Saúde

"Todo o setor de saúde está prestes a experimentar um período de mudanças rápidas"


Diz o analista da Ecosystm e autor do relatório, Sash Mukherjee. "Existem cinco tendências principais que, juntas, irão remodelar o setor e causar uma evolução na prestação de serviços".

Todo o setor de saúde está prestes a experimentar um período de mudanças rápidas


O  aumento da demanda de pacientes e uma onda de inovação tecnológica forçará os prestadores de serviços de saúde a redesenhar seus métodos de prestação de serviços em 2020, de acordo com um novo relatório da empresa de análise Ecosystm.
O crescimento no volume de dados está mudando o relacionamento entre profissionais médicos e seus pacientes. Essas mudanças impulsionarão a inovação em todos os setores da saúde, deste prestação de cuidados clínicos à pesquisa e desenvolvimento.

Cinco Tecnológicas Bússolas Inovaram a Area da Saúde
De acordo com um novo relatório, a  Ecosystm prevê: 5 principais tendências da tecnologia da saúde para 2020.

1. Uma mudança de 'paciente' para 'cliente'


Com todo o conceito de assistência médica moderna, passando do tratamento reativo para estratégias de bem-estar mais proativas, as pessoas estão cada vez mais tendo controle e acesso aos seus prontuários individuais de saúde.
Tendo acesso aos seus registros pessoais e equipados com dispositivos e aplicativos de monitoramento, os pacientes se envolverão muito mais na seleção dos profissionais que faram seus tratamentos. Um rápido aumento de produtos e serviços de saúde em casa também mudará a maneira como esses tratamentos serão realizados.
"Essa tendência resultará na customização de todo o setor e forçará os prestadores de serviços e fornecedores a se concentrarem ativamente na experiência que estão oferecendo ao cliente", diz Mukherjee. “De fato, de acordo com nossos dados de pesquisa, essa é agora a principal prioridade de negócios para os prestadores de serviços de saúde em geral.”

2. A Saúde Tecnológica aprenderá com o setor Financeiro Tecnológico


Existem semelhanças crescentes entre os setores de serviços de saúde e os setores financeiros ( ex: regulamentos rigorosos, regulamentações de processos ), e o primeiro (Saúde) se beneficiará das experiências do segundo (Setor Financeiro) em 2020. Assim como o Setor Financeiro está ajudando a reduzir o número de pessoas sem acesso a bancos em todo o mundo, a Setor da Saúde tornará os cuidados de saúde mais inclusivos.
"As pessoas esperam cada vez mais dos prestadores de serviços de saúde uma experiencia semelhante as que obtêm nos setores financeiro e de varejo", diz Mukherjee. “Como resultado, as start-ups na area Tecnológica em Saúde  se tornarão tão populares quanto as da Tecnológica Financeira.”

3. Subindo na onda da inovação.


Combatendo constantemente os recursos restritos e as crescentes demandas dos pacientes, os prestadores de serviços em saúde sempre tiveram que ser inovadores na prestação de serviços. No entanto, no passado, essas inovações tendiam a ser alternativas, e não a planos estratégicos de longo prazo.
Durante 2020, essa abordagem mudará à medida que começarem a abordar a inovação de uma maneira muito mais estruturada. "Estamos vendo um número crescente de organizações de saúde estabelecendo centros de inovação", diz Mukherjee. “Dentro desses centros, novas idéias e abordagens são incubadas e testadas antes de serem implementadas em toda a organização.”
Em particular, desenvolvimentos tecnológicos como Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial (IA) serão cada vez mais incorporados em muitas áreas de prestação de serviços. Os prestadores de serviços de saúde também se concentrarão em ser criativos quando se trata de garantir orçamentos para essas iniciativas de inovação. 

4. Os dados criarão uma nova divisão de assistência médica.


Fatores econômicos e geográficos sempre criaram uma divisão no que diz respeito à prestação de cuidados de saúde de qualidade. No entanto, nos próximos 12 meses, uma nova divisão será criada como resultado de quão bem as organizações podem gerenciar dados.
O volume de dados gerados no setor de saúde está crescendo exponencialmente e as maneiras pelas quais são usados ​​podem ter um impacto direto na qualidade dos cuidados prestados. Em vez de serem mantidos em silos em diferentes áreas ou departamentos, esses dados precisam ser compartilhados e usados ​​em todos os pontos do processo de atendimento.
"É aqui que a análise pode oferecer benefícios significativos, identificando padrões e vínculos que, de outra forma, poderiam passar despercebidos", diz Mukherjee. “No entanto, em muitos casos, sua adoção está sendo dificultada pela natureza isolada dos armazenamentos de dados. O acesso a dados é um dos desafios mais significativos que precisam ser superados nas organizações de saúde. ”

5. Repensar a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)


As organizações de ciências da vida e dispositivos médicos têm tradicionalmente estado na vanguarda da pesquisa médica de ponta, no entanto, a maneira pela qual elas operaram está definitivamente prestes a mudar.
A combinação, (Aumento da Concorrência Global e Estruturas Regulatórias mais Rigorosas) deixam claro que as abordagens que funcionaram no passado podem não ser mais eficazes neste momento. Em vez de focar apenas em pesquisa e desenvolvimento, as empresas terão que se envolver mais em suas atividades de Vendas e Marketing. Em vez de vender dispositivos independentes, eles precisarão empacotar suas ofertas como portfólios completos (Combos)
"Isso será necessário para acomodar a crescente necessidade de uma abordagem focada no cliente para a prestação de serviços de saúde", diz Mukherjee. "Além de realizar pesquisas, os fabricantes de ciências biológicas e de dispositivos médicos precisarão se concentrar no marketing omni-channel (Omni-channel é uma estratégia de conteúdo entre canais que as organizações usam para melhorar sua experiência do usuário. Em vez de trabalhar em paralelo, os canais de comunicação e seus recursos de suporte são projetados e orquestrados para cooperar) para garantir que suas ofertas sejam bem-sucedidas no mercado".
Mukherjee diz que, juntas, essas cinco tendências mudarão o cenário da saúde nos próximos 12 meses.
“Se bem administrado, o resultado será um resultado significativamente melhorado na assistência médica para os pacientes, oferecido por prestadores de cuidados mais eficientes e conhecedores. As mudanças observadas em 2020 darão uma indicação clara das forças que continuarão a moldar o setor na próxima década.



” Sobre a Ecosystm é uma nova era de pesquisa tecnológica e plataforma consultiva que reúne compradores, vendedores e analistas de tecnologia em um único plataforma. A empresa se afasta dos modelos de negócios altamente ineficientes das empresas de pesquisa tradicionais e concentra-se na democratização de dados, com ênfase na acessibilidade, transparência e autonomia.
Com a tecnologia se tornando a fonte número um de inovação e diferenciação e os gastos anuais globais em tecnologia que excederão US $ 5 trilhões em 2020, a Ecosystm visa permitir que todas as empresas aproveitem o poder dos dados de mercado em tempo real e insights dos melhores analistas da categoria tomar decisões informadas. Oferecendo dados e dados de pesquisa, serviços de fornecimento e assinatura, o Ecosystm promete a seus usuários pesquisas detalhadas e relevantes por padrão.
Para mais informações, visite:  http://www.ecosystm360.com

UTI's Novas - Zerando as Solicitações de todo o País

UTI's Ministério da Saúde autoriza abertura de + 1400 novos leitos em todo o país.

UTI sus

Investimento de R$ 185,6 milhões, o dinheiro investido fica insignificante perante os benefícios que estes equipamentos podem oportunizar nestas horas críticas para ,adultos e principalmente crianças, que terão mais um aliado no restabelecimento da Saúde e da Vida.

1400 novas UTI's  em todo Brasil

Com este reforço, a população passou a contar com 23 mil leitos de UTI Adulto e Pediátrico em todo o país.
Saiba Mais.

Porque estar Inscrito no Cartão Nacional do SUS

Agora "Mais do que Nunca"  a importância de termos o Cartão Nacional do SUS está Exponencialmente Multiplicada.

Cartão SUS:


A  partir deste ano (2020) a verba do SUS repassada para os municípios, que investe nas Unidades de Saúde,  será calculada não sobre a população total, mas sobre o número de inscritos no SUS ( Cadastrados no Cartão SUS) Infelizmente a porcentagem de brasileiros inscritos não chega a 40%. 

O que podemos fazer para evitar mais cortes no SUS é nos organizar e fazer nosso cadastro no SUS, caso não o tenhamos ainda. ISSO VALE TAMBÉM PARA AS PESSOAS QUE TÊM PLANO DE SAÚDE PARTICULAR. As instruções para o cadastro gratuito se encontram no site do Ministério da Saúde.


Os PABS (Piso da Atenção Básica) Fixo e Variável tinham como base apenas a lógica per capita e existência de serviços e equipes de profissionais de saúde. E, desta forma, excluíam 50 milhões de brasileiros do SUS que não eram amparados pelos serviços de saúde da Atenção Primária, considerando o potencial de atendimento das 43 mil Equipes de Saúde da Família existentes no país. Agora, o Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, quer oferecer assistência a todos os brasileiros que precisem de acolhimento.

Por isso, o novo modelo de financiamento leva em consideração três principais critérios: acompanhamento dos pacientes do SUS, principalmente quem recebe benefícios sociais, crianças e idosos; melhora das condições de saúde da população, como impedir o agravamento de doenças crônicas como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; e adesão a programas estratégicos, como Saúde Bucal, Conecte SUS (informatização) e Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento à população nos serviços de saúde, abrindo durante o almoço, à noite ou aos fins de semana.


Tire todas as suas dúvidas sobre o Previne Brasil!.

Fonte: Portal do Governo Brasileiro Ministério da Saúde por Tinna Oliveira _12 de Dezembro de 2019.


O programa foi lançado em novembro e muda a forma como o Governo Federal distribui recursos aos municípios para cuidar de mais brasileiros no SUS

O programa Previne Brasil vai promover uma verdadeira reestruturação na forma que o Governo Federal distribui recursos para os municípios. Agora, ganha mais quem cuida mais da saúde dos brasileiros. A conta é simples: pela capacidade de atendimento das 43 mil Equipes de Saúde da Família, 140 milhões de pessoas deveriam estar sendo acompanhadas pelos serviços de saúde da Atenção Primária, que cuida dos problemas mais frequentes dos brasileiros, como diabetes e hipertensão através de consultas médicas, exames e vacinação.

Mas, a realidade é que bem menos pessoas estão acessando o SUS: 50 milhões não estão sendo amparadas por nenhuma equipe de saúde da Atenção Primária, sendo que 30 milhões são brasileiros mais carentes, que recebem benefícios sociais ou que ganham até dois salários mínimos de aposentadoria e que, portanto, só contam com o SUS para cuidar da sua saúde.

O Previne Brasil vem para mudar esta realidade, alcançando mais brasileiros a partir de mudanças na forma de enviar recursos aos municípios para cuidados básicos em saúde. São três critérios: o número de pessoas acompanhadas nos serviços de saúde, principalmente quem recebe benefícios sociais, crianças e idosos; a melhora das condições de saúde da população, como impedir o agravamento de doenças crônicas como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; e ainda a adesão a programas estratégicos, como Saúde Bucal e Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento à população dos serviços, abrindo durante o almoço, à noite ou aos fins de semana.

Se ainda tem dúvidas sobre a iniciativa, lançada em novembro pelo presidente Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, continue lendo!

Veja aqui as perguntas mais frequentes sobre o Previne Brasil:

1. Só vai receber atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) quem estiver cadastrado?

Não. O acesso aos serviços de saúde do SUS é gratuito e assegurado pela Constituição para todos os brasileiros. Portanto, o cadastramento em unidades de saúde não impede o atendimento. Pelo contrário, a iniciativa Previne Brasil, anunciada pelo Governo Federal em novembro, permitirá que mais pessoas tenham a saúde acompanhada no dia a dia por profissionais de saúde, evitando o surgimento de doenças ou a evolução para casos mais graves que precisam ser tratados nos hospitais. Ou seja, de forma nenhuma será restringido o acesso do cidadão ao SUS.

2. As pessoas precisam procurar as unidades de saúde para se cadastrarem?

Não necessariamente. Esse cadastro pode ser feito no momento que o cidadão for à unidade marcar uma consulta, receber vacina, retirar uma medicação, dentre outras ações. E também pode ser feito pelo CPF ou pelo Cartão Nacional de Saúde (Cartão SUS) por todos os profissionais das equipes durante as visitas domiciliares.

O cadastro das pessoas no SUS é importante para garantir que elas serão acompanhadas por uma equipe de saúde multiprofissional nos cuidados em saúde que podem prevenir o surgimento de doenças. Assim, as equipes de saúde vão saber quem são as pessoas à sua volta para planejar o melhor cuidado em prevenção, controle de doenças, oferta de medicamentos e tratamentos.

3. Até quando as pessoas podem se cadastrar?

Não há prazo para as pessoas procurarem as unidades de saúde para se cadastrarem. Mas, a partir de abril, o número de pessoas cadastradas será um dos novos critérios para definir os recursos federais que os municípios receberão, mas não o único critério. Por isso, os municípios têm até abril para atualizarem os cadastros e receberem os valores referentes ao primeiro quadrimestre do ano de 2020 a partir de maio. No entanto, os cadastros devem ser constantes para que todo brasileiro que precise do SUS tenha o seu vínculo garantido e acompanhamento adequado.

4. Com esses novos critérios, algumas cidades vão receber menos recursos?

O ano de 2020 será de transição e adaptação para o novo modelo de financiamento. A partir de 2021, alguns municípios podem receber recursos inferiores ao ano anterior. Por isso, durante todo o ano de 2020, o Ministério da Saúde considerará o mês que o município mais recebeu recursos em 2019 e repassará o mesmo valor no próximo ano. Para auxiliar, o Ministério da Saúde dará todo suporte durante o período de transição e publicará, em breve, a lista dessas cidades.

Isso acontece porque no novo formato, os repasses passam a considerar o número de pessoas acompanhadas (cadastradas), principalmente àquelas mais carentes, crianças, idosos e moradores de áreas rurais; a melhora das condições de saúde da população (indicadores de desempenho); e adesão a programas estratégicos, como Saúde na Hora e Saúde Bucal. Antes, o cálculo para repasse de recursos aos municípios era feito apenas com base na quantidade de pessoas em cada município (PAB Fixo) e de serviços existentes (PAB Variável), independente de atendimento à população.

5. Não vão mais existir os PABs Fixo e Variável?

Não. Os PABS Fixo e Variável tinham como base apenas a lógica per capita e existência de serviços e equipes de profissionais de saúde. E, desta forma, excluíam 50 milhões de brasileiros do SUS que não eram amparados pelos serviços de saúde da Atenção Primária, considerando o potencial de atendimento das 43 mil Equipes de Saúde da Família existentes no país. Agora, o Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, quer oferecer assistência a todos os brasileiros que precisem de acolhimento.

Por isso, o novo modelo de financiamento leva em consideração três principais critérios: acompanhamento dos pacientes do SUS, principalmente quem recebe benefícios sociais, crianças e idosos; melhora das condições de saúde da população, como impedir o agravamento de doenças crônicas como diabetes e redução de mortes de crianças e mães; e adesão a programas estratégicos, como Saúde Bucal, Conecte SUS (informatização) e Saúde na Hora, que amplia o horário de atendimento à população nos serviços de saúde, abrindo durante o almoço, à noite ou aos fins de semana.

6. E o programa Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) deixará de existir?

Os recursos referentes ao custeio dos NASFs foram direcionados para os novos critérios do financiamento da Atenção Primária. No entanto, a flexibilidade do uso dos recursos é uma das mudanças do novo modelo e é essencial para que o gestor local consiga reorganizar a rede de atendimento. E, portanto, o secretário municipal de saúde poderá manter esse modelo desde que cumpra com o critério de cadastramento dos usuários, resultados dos indicadores de saúde que serão monitorados e informatização das unidades de saúde.

7. O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) também deixará de existir?

Os valores referentes aos PMAQ também foram direcionados para os novos critérios do financiamento da Atenção Primária. O programa era de adesão voluntária e previa 720 indicadores de desempenho, sendo muito difícil o acompanhamento, resultando em baixa adesão pelos gestores do SUS. Agora, os municípios serão avaliados, progressivamente, por meio de 21 indicadores sem precisar de adesão prévia, sendo 7 indicadores em 2020, mais 7 em 2021 e outros 7 em 2022. O objetivo é justamente alcançar melhores resultados em saúde a partir de indicadores acessíveis. Entre eles estão a realização de consultas pré-natais e vacinação de crianças. O pagamento referente ao desempenho será feito a partir de setembro de 2020, considerados dados do quadrimestre anterior: de maio a agosto.

8. Quando todas essas mudanças passarão a valer?
A partir de janeiro de 2020. Contudo, as mudanças no repasse de recursos serão progressivas. O cadastramento passará a ser cobrado a partir de maio. Já o pagamento vinculado ao monitoramento de indicadores será feito a cada 4 meses, a partir de setembro de 2020.